O chanceler Antony Blinken, dos Estados Unidos, criticou a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de abrir uma investigação formal sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Palestina desde junho de 2014.
Em mensagem publicada no Twitter, nesta quarta-feira (3), após decisão do TPI, Blinken declarou:
“Os Estados Unidos se opõem firmemente à investigação do TPI sobre a situação palestina. Continuaremos a defender nosso forte compromisso com Israel e sua segurança, inclusive opondo-nos a ações que miram Israel de maneira injusta.”
Através de uma nota oficial, Blinken reforçou a posição dizendo que o país está “desapontado” com a medida e que o tribunal “não tem jurisdição sobre essa matéria” porque Israel “não faz parte do TPI e não deu seu consentimento para a jurisdição da Corte”.
O chanceler dos EUA ainda ressaltou que os palestinos “não se qualificam como um estado soberano”, mas que o governo norte-americano “permanece profundamente comprometidos para garantir a justiça e a responsabilização por crimes internacionais atrozes”.
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